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  • Foto do escritoriDealize Júnior

Entendendo sobre acessibilidade

Atualizado: 19 de jul. de 2018


Projeto de Productora Estúdio de Arquitetura
Projeto de Productora Estúdio de Arquitetura

Cotidianamente ouvimos falar sobre acessibilidade, mesmo que não esteja presente em todos os aspectos, acessibilidade trata-se de tornar acessível e possível. Há um conceito dentro do tema, chamado de Desenho Universal, cada dia mais recorrente, o Desenho permite acessos para o universo. Ampliando os conhecimentos acerca deste conceito, é possível enxergar sua importância e a democratização revelada dentro deste âmbito, como em infraestruturas urbanas, prédios públicos, casas e até produtos de uso no dia-a-dia.

Atualmente podemos dizer que a acessibilidade já é algo notório no dia-a-dia, mesmo que não seja completa. Estamos levantando agora uma outra questão, mais abrangente e, sem dúvida, principal: defender um mundo de acessos universais, sem segregações, um mundo para todos. O objetivo consiste em definir projetos para serem acessíveis a todos, na sua máxima extensão. A meta é que qualquer ambiente ou produto poderá ser alcançado e usado, independentemente da postura ou mobilidade do indivíduo.


Os 7 princípios do Desenho Universal são:

1. Igualitário (uso equiparável) - tornar os ambientes iguais para todos;

2. Adaptável (uso flexível) - produtos e espaços adaptáveis para qualquer uso;

3. Óbvio (uso simples e intuitivo) - fácil entendimento para que uma pessoa possa compreender;

4. Conhecido (informação de fácil percepção) - quando a informação necessária é transmitida de forma a atender as necessidades do receptador;

5. Seguro (tolerante ao erro) - minimizar os riscos;

6. Sem esforço (baixo esforço físico) - para ser usado eficientemente, com conforto;

7. Abrangente (dimensão e espaço para aproximação e uso) - dimensões e espaços apropriados para o acesso.



Esquema representativo de dados sobre deficiência em Santa Catarina.

O Programa de Ação Mundial para Pessoas com Deficiência das Nações Unidas (ONU, 1982) diz que “os países membros devem garantir que pessoas com deficiência tenham as mesmas oportunidades de desfrutar de atividades recreativas que têm outros cidadãos. Isto envolve a possibilidade de frequentar restaurantes, cinemas, teatros, assim como locais de lazer, estádios esportivos, hotéis, praias e outros lugares de recreação. Os países membros devem tomar a iniciativa, removendo todos os obstáculos neste sentido. As autoridades de turismo, agências de viagens, organizações voluntárias e outras envolvidas na organização de atividades recreativas ou oportunidades de viagem devem oferecer serviços para todos e não discriminar as pessoas com deficiência”.


*Foto de projeto do Estúdio de Arquitetura Productora, México.

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