Quais as primeiras questões que um lojista encara ao decidir abrir o seu empreendimento?Provavelmente a localização e o aluguel. Mas há um quesito que não pode e não deve ser ignorado: a importância de uma boa exposição da loja. Os componentes que constituem essa exposição são: design de marca bem definido (slogan, letreiro, visual...), layout e vitrine.
A loja oferece ao seu cliente um -ou vários- produtos, dentro do seu espaço. Encaramos então a necessidade de um bom planejamento de interiores, onde a fluidez do layout do espaço permita ao cliente o alcance e a facilidade ao chegar em seu objetivo final: adquirir o produto.
Levando em consideração o comportamento do consumidor e a sua reação ao espaço físico da loja, podemos estabelecer algumas diretrizes projetuais.
Vitrine: é praticamente o seu cartão de visitas. Caso sua placa/letreiro de identificação não tenham sido suficientes para chamar a atenção do cliente, a vitrine é sua segunda chance. Torná-la atraente e mostrar claramente o seu produto é essencial para convidar o cliente à adentrar o espaço.
Primeira faixa: produtos de compra por impulso.
O primeiro contato do cliente pode ser com expositores de produtos novos, chamativos ou em oferta. Imediatamente, ao ter contato com esses produtos, desperta-se no cliente a vontade de consumo. É a área do despertar de interesse.
Segunda faixa: zona de cognição.
Setor onde deve-se colocar os principais produtos, é a faixa onde estão realmente seus produtos principais e onde o cliente mais demora para fazer sua escolha de compra. Ali é o destino e o coração da sua loja.
Terceira faixa: produtos destino.
Produtos destino são aqueles que o cliente está buscando, o produto pelo qual ele saiu de casa para consumir. É o produto pelo qual o cliente busca, e ele deve ficar nessa faixa porque o cliente precisa percorrer toda a loja até chegar ao seu destino final, despertando o interesse do mesmo e abrindo a cartela de possibilidade de compras.
Este é um layout padrão, que facilita os trabalhos e mecanismos de compras dentro do estabelecimento. Porém, o mais adequado é que haja estudos de caso e viabilidade para cada tipo de comércio, permitindo um maior aproveitamento de espaço e elevação de vendas.
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